Mais uma vez o sangue inocente se derrama nos becos cariocas!
Parece até mentira que em pleno século XXI, pessoas ainda percam a vida simplesmente por caprichos de terceiros, que não possuem capacidade e muito menos interêsse em resolver a situação caótica que assola a segurança Pública no Brasil.
Diz a constituição que é dever do Estado proteger o cidadão, o 3º artigo da declaração Universal dos Direitos Humanos cita que: “todo indivíduo tem direito a vida, liberdade e Segurança Pessoal.” , já o 7º artigo do Estatuto da criança e adolescente prega: “A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e a saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.”
Pois é, assim como um abominável bandido, o Brasil representado nas pessoas do legislativo, executivo e Judiciário, tem continuamente se apresentado como um fiel fora da lei, desrespeitando seus próprios regimentos e até mesmo aqueles de interêsse internacional.
Prova mais recente disso , é a morte da garota Ágata Marques dos Santos(11), baleada na cabeça na tarde da última Sexta-Feira (18) durante uma operação realizada pela Polícia Civil na favela da Rocinha em São Conrado, zona Sul do Rio. Ela estava na janela da casa de seu pai, onde teria ido naquele dia para buscar seus novos livros escolares que ele havia comprado.
Baleada na cabeça, Ágata não teve seus direitos respeitados como criança, cidadã e muito menos como ser humano, mostrando a fragilidade do sistema de um país em que muito se fala e pouco se faz.
Para Claudino Silva dos Santos, pai da garota , o tiro que a vitmou fatalmente teria partido da arma de um dos policias civis, que segundo ele “entraram na favela atirando”. Com a bermuda ensanguentada, ClaudinoMostrou aos reporteres os livros didáticos que a filha utilizaria no colégio, e futuramente.
A Polícia -mais uma vez- limitou-se a dizer que não efetivou os disparos.
Observação*(Sê a menina fosse uma adulta, eles assumiriam a autoria do crime, porém iriam dizer que ela era integrante de uma grande quadrilha que comanda o tráfico no local) ou seja “bandida”.
Pois essa é a relidade dos guetos brasileiros, se a polícia mata, a secretaria de segurança pública classifica a pessoa como bandido para não ter que dar maiores informações a sociedade.
Diante de tanta injustiça,os veículos de comunicação se calam e limitan-se em noticiar os fatos sem fazer um trabalho investigativo.
Diante de tanta injustiça,os veículos de comunicação se calam e limitan-se em noticiar os fatos sem fazer um trabalho investigativo.
Uma pergunta fica no ar, uma não, várias:
Onde é que está a segurança do cidadão prometida na constituição?
Cadê a vida, liberdade e segurança prometida na Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Porque Ágata sendo criança teve seus direitos violados e não recebeu a proteção à vida e a saúde, mediante a efetivação de Políticas sociais públicas que permitiriam seu nascimento e desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência?
Onde é que está a segurança do cidadão prometida na constituição?
Cadê a vida, liberdade e segurança prometida na Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Porque Ágata sendo criança teve seus direitos violados e não recebeu a proteção à vida e a saúde, mediante a efetivação de Políticas sociais públicas que permitiriam seu nascimento e desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência?
Até quando mães brasileiras vão continuar chorando sobre os caixões de seus filhos,enquanto políticos brincam de governar?
Quantos litros de Sangue ainda serão precisos para que os homens de Brasília entendam que chega de CPIs?
Legislativo, Executivo e Judiciário? Ah! “Essa tribo é atrasada de mais, eles querem acabar com a violência mas a paz é contra lei e a lei é contra paz!”
Autor:Wilian César
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