sábado, 24 de novembro de 2012

Em clima de Consciência Negra

Mais do que promover a afirmação da identidade negra, o dia 20 de novembro também representa  uma data de protesto. É um momento para falar das injustiças de ontem, combater as de hoje e impedir as de amanhã.

Hora de fazer um resgate histórico, mostrando ao povo brasileiro que a crueldade de antigos administradores separou famílias inteiras, submeteu semelhantes a torturas e trabalhos forçados, e criminalizou manifetações culturais como o samba e a capoeira, por exemplo.

Com muita luta dos próprios afrodescendentes este cenário foi se modificando, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido até a igualdade racial brasileira. Basta lembrar que a população negra aparece em número elevado dentro dos índices de violência, desemprego e subemprego.

A explicação para esse quadro atual está na forma como o processo de abolição  foi conduzido no país. Diferente dos Estados Unidos, que criou a instituição Freedmen's Bureau ("Escritório do Liberto") para dar condições ao ex-escravo de se inserir e viver dignamente em sociedade, o Brasil lançou os libertos a sua própria sorte, ou porque não dizer, destruição.

Após a abolição brasileira, um grupo de intelectuais e políticos racistas procurou manter os negros em condições de extrema pobreza com a finalidade de empurrá-los para extinção. Entre os adpetos dessa corrente, figuravam nomes importantes como Monteiro Lobato, Euclides da Cunha, Artur Ramos e Nina-Rodrigues.

Havia uma crença de que se não recebessem nenhuma ajuda os negros seriam vencidos pela mortalidade infantil, desnutrição, doenças, entre outros problemas sociais. Alguns membros do chamado "racismo científico" chegaram a prever que em 70 anos não haveria mais negro no país. Sem amparo, ex-escravos e seus descendentes passaram a viver precariamente em morros, atualmente conhecido como favelas.

A desejada extinção da população negra brasileira foi um fracasso, mas deixou para o país uma grave herança de desigualdade social e preconceito que  prevalece até os dias atuais. Além das diferenças econômicas, ficou o racismo que se faz presente nas abordagens diferenciadas e execuções sumárias da polícia, nos estereótipos e na segregação imposta pela mídia, nas ofensas praticadas em locais públicos e pela internet, etc.

Apesar de tudo, podemos comemorar o aumento de políticas sociais que visam reparar os erros cometidos ao longo da história. Iniciativas como a cota racial em universidades, por exemplo, contribuem para o acesso a educação superior e, consequentemente, para um emprego justo e digno. Aos poucos as coisas estão melhorando, mas ainda existe muito a ser conquistado.

Leia aqui um texto bem interessante sobre o racismo científico.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Caminhões batem de frente em ponte da Br 267

Um novo acidente foi registrado na Br 267 no final da manhã desta quarta-feira (14). Dois caminhões bateram de frente sobre uma ponte de passagem única no bairro Retiro, próximo a Escola Municipal Menelick de Carvalho. No momento da colisão, um dos veículos seguia carregado de combustível e o outro estava vazio.Nenhum dos condutores saiu ferido.

A batida interditou  a pista, formando uma imensa fila de carretas nos dois sentidos. Moradores da região precisaram fazer baldeação nos ônibus da Viação São Cristovão, tanto na chegada para os bairros, quanto na saída para o Centro.

A ponte estreita tem sido palco de  constantes acorrências. No final do ano passado, dois caminhões se chocaram de forma semelhante no mesmo local.

O problema da rodovia também está na imprudência dos motoristas. Recentemente o trecho passou por reformas na pavimentação asfáltica e recebeu sinalização com placas e faixas. Desde então, o número de acidentes só tem aumentado.

Confira a galeria de fotos abaixo:
   
Dois caminhões já haviam se  acidentado no local em 2011 :

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Carreta sai da pista e derruba poste na Br 267

Um acidente envolvendo uma carreta Scania mobilizou homens do Corpo de Bombeiros e da Cemig no início da tarde do último sábado (10), no Km 81 da Br 267, próximo ao posto Chamonix, em Juiz de Fora. O veículo, que seguia em direção ao Centro, saiu da pista e se chocou com um poste de iluminação pública, parando a poucos centímetros do muro de uma casa localizada a margem da rodovia. Chovia muito na hora do ocorrido.

Com a força da batida, o poste foi arrancado e caiu sobre o veículo. Apesar da violência do impacto, ninguém se feriu. Os moradores da área ficaram sem o fornecimento de energia elétrica e telefone. Para evitar novos acidentes, o trânsito precisou ser controlado pelos Bombeiros com o sistema "siga e pare".

domingo, 11 de novembro de 2012

Capivaras chamam atenção na Av. Brasil

Encontrar um grupo de capivaras reunido às margens do Rio Paraibuna, em Juiz de Fora, já se tornou um fato comum. Porém, uma cena chamou a atenção de quem passava próximo a ponte Arthur Bernardes (Rua Halfeld com Av Brasil) na tarde da última terça-feira (06).

Sem se intimidar com o barulho do trânsito e o movimento de pessoas, um casal de capivaras, acompanhado pelos filhotes, caminhava bem rente à calçada. A tranquilidade dos bichos  era tão grande que  gerou uma aglomeração  de curiosos no local.
Apesar de interessante, o fato também deve ser encarado como motivo de preocupação pelos órgãos ambientais. Primeiro porque  os animais estão se aproximando cada vez mais da pista, podendo se envolver num  acidente a qualquer momento. E depois, porque  essa "confiança" das capivaras pode facilitar a sua captura para o consumo irregular de carne.

Além da questão ambiental, também é preciso que as autoridades se atentem para a possível propagação do carrapato-estrela pela cidade, uma vez que as capivaras são hospedeiras desse  animal, principal transmissor da febre maculosa.