Um abraço a todos que visitaram,comentaram ou críticaram.
Em 2009 com a graça e a permissão de Deus novamente estaremos juntos e seremos ainda maiores.
É um pássaro?um avião? não, Sapatos!
Nesse domingo o mundo acompanhou a fúria de um jornalista Iraquiano contra o presidente americano George W.Bush .Aos gritos de "este é seu beijo de despedida, cachorro" Muntazer al-Ziadi arremessou seu par de sapatos contra Bush que se abaixou por duas vezes para se livrar dos calçados que voavam em sua direção.
E não foi simplesmente por não possuir outro objeto em mãos que o repórter ficou descalço,entre os Árabes ,atirar sapatos e chamar alguém de cahorro é considerado uma ofença gravíssima.
Contido por seguranças e alguns colegas de profissão Muntazer foi detido e segundo as autoridades iraquianas será processado podendo pegar até dois anos de prisão por insultar publicamente um chefe de Estado estrangeiro.
Não se sabe ao certo se o presidente dos EUA se ofendeu com a recepção nada calorosa,mas uma coisa é certa ,em um país onde se é comum mísseis , bombas e balas passarem voando a todo instante , Bush jamais poderia imaginar que a ameaça a todo momento estava ali,bem debaixo do seu nariz,ou melhor,bem debaixo dos pés do jornalista.
ABUSO DE AUTORIDADE;
A Morte do torcedor São-paulino Nilton César de Jesus(26) baleado na cabeça pelo Sargento da Pm de Brasília José Luiz Carvalho Barreto ,no éstádio do Bezerrão no último domingo, é mais um exemplo do despreparo da polícia brasileira ,que apesar de não unificada apresenta em âmbito nacional os mesmos traços de incompetência.
Não podemos tratar o fato como um caso isolado,uma vez que o país tem assistido uma seqüência assustadora de assassinatos praticados por Pm’s ,que ao invés de zelarem pela segurança se transformam em uma ameaça à sociedade.
As imagens registradas pelas câmeras da tv Record no dia do episódio, mostram claramente que mesmo não oferecendo resistência,Nilton é perseguido pelo Sargento até ser alcançado e golpeado na cabeça com a pistola ponto 40 engatilhada, que na mesma hora dispara e o fere.
Observando a cena se tem uma idéia do quanto o policial militar estava despreparado para agir diante da situação,enquanto ele empunhando sua arma perseguia loucamente o torcedor,somente alguns metros os separavam de uma mulher que de mãos dadas a uma criança corria tentando se proteger do tumulto.Embora tenha sido atingido pelos disparos os médicos acreditam que a principal causa da morte teria sido a intensidade do golpe aplicado com arma.( "Mesmo que não tivesse havido o disparo,ele estaria na mesma situacão.A pancada foi muito forte".“Nos exames, não foi encontrada nenhuma lesão penetrante, nenhuma fuligem no cérebro. O projétil apenas provocou um corte que vai da nuca até a orelha direita” ) declarou o Drº Carlos Silveira de Almeida chefe do departamento de Neurologia do Hospital de Base do Distrito Federal (DF).
Mesmo que a intenção do sargento não tenha sido de balear Nilton,podemos classificar que uma coronhada naquele momento seria uma atitude covarde,desnecessária e ainda inadimissível ,isso porque a vítima que estava de costas nem ao menos esboçou alguma reação que demonstrasse risco a integridade física do policial ou de outra pessoa ali presente. Um outro ponto que nos chama atenção é o estranho fato do militar com vinte um anos de serviço prestado não saber que uma arma -principalmente quando engatilhada-não deve fazer papel de cassetete.Será que se ele estivesse em meio a um tiroteio o cassetete seria usado para dar tiro?
Se com vinte um anos de serviço José Luiz já agiu assim e segundo o comando da PM sempre foi um bom oficial,como deve ser um pm ruim e o comportamento dos recém chegados a corporação? E se mesmo a presença da imprensa e várias testemunhas não foram motivos para o sargento se preocupar com o excesso de violência,o que será que não acontece nos becos escuros da cidade durante as abordagens?
Não é possível chegar a uma conclusão,e saber se a violência das polícias brasileiras ocorre por falta de treinamento,ou simplesmente porque as própias instituições policiais resolveram tirar um trabalhode inteligência e incluir o modelo criminoso de ação na grade curricular de suas academias que se transformam em verdadeiras fábricas de assassinos de farda,que assim como nesse caso torturam,matam e encontram na justiça o apoio para escaparem da prisão.
A ação mal planejada do Grupo de Ações Táticas Especiais(GATE) foi sem dúvida o fator crucial para um desfecho desastroso e lamentável no sequestro da garota Eloá
Na tentativa de vencê-lo pelo cansaço, os negociadores chegaram a cortar o fornecimento de água e energia elétrica, mais logo voltaram atrás porque o criminoso ofereceu a libertação da amiga de Elóa em troca do reabastecimento.
A energia e a água foram devolvidas e Nayara ganhou a liberdade,mais não por muito tempo,dois dias depois e com autorização irresponsável da polícia ela caminhava novamente em direção ao cativeiro para assumir pela segunda vez a condição de refém.
Durante o curto espaço em que ficou fora do cativeiro,Nayra contou aos policiais como era o clima lá dentro,chegando a dizer que a amiga Eloá ,era agredida a todo momento pelo ex namorado.
Mesmo com suas exigências sendo atendidas, Lindembergue mantinha-se irredutível e não cumpria mais nenhum acordo,a Polícia por sua vez, calmamente o deixava com o controle da situação e passou a contar apenas com a sorte.
Quando o crime completou cem horas foi que o GATE resolveu agir ,e agiu mal. Ao tentar arrombar a porta eles encontraram dificuldades devido a barreiras intencionalmente colocadas por Lindembergue que teve tempo suficiente para agir acertando Eloá na região da cabeça e da virilha e Nayara na face.
porque a polícia tratou Lindembergue como um jovem inofencivo mesmo ele tendo atirado durante as negociações?
porque mesmo sabendo que a menina era vítima de constantes espancamentos a polícia preferiu esperar e ainda colocar outra vítima em perigo?
Porque a polícia não invadiu a casa enquanto Lindembergue dormia?
Porque não se cortou a água, a energia e a alimentação novamente para cansar o marginal?
É claro que é impossível prever o término de um sequestro,mas não resta dúvida que os prejuízos seriam menores se a polícia tivesse proibido terminantemente a volta de uma segunda pessoa ao cativeiro, e além disso só agisse depois de ter absoluta certeza que as vítimas estavam em plenas condições de segurança.
Desse fracasso agora só nos resta uma triste lembrança de um fato que o Brasil sem dúvida esqueceria se pudesse,mas que infelizmente estará marcado na lembrança de todos nós que a cada dia assistimos impotentemente o sangue jorrar pelas ruas e avenidas da cidade devido a omissão de um Estado comandado por autoridades hipócritas incapazes de zelar por nossa segurança.
Afinal,se a culpa não é da polícia e nem do Estado,o que estaria fazendo duas armas e diversas munições na mão de uma pessoa não autorizada?
Centenas de sacos plásticos mudaram a paisagem da Praia de Boa Viagem, nesta quinta-feira (01). As 500 lonas pretas que cobriam montes de areia representavam as mais de 1500 pessoas assassinadas este ano, em Pernambuco. O ato promovido pelo movimento Recife pela Paz, no principal cartão postal da cidade, tem a intenção de chamar a atenção da sociedade para a matança no Estado.
Os sacos foram identificados com os nomes das cem últimas vítimas de homicídios em Pernambuco. Os dados foram fornecidos com pelo PEbodycount. Na ocasião, a ONG Rio de Paz lançou um manifesto com a sugestão de 15 medidas direcionadas à área de segurança pública.
A foto acima é de Marcos Michael/JCImagem
No momento em que a foto foi tirada, em 8 de junho de 1972, a vida de Kim Phuc, então com 9 anos, mudaria para sempre.
Hoje, Kim Phuc é Embaixatriz da Boa Vontade da UNESCO. Ela contou à BBC sua experiência.
Em 1972, os americanos lançaram uma bomba de napalm em meu povoado, no sul do Vietnã.
Um fotógrafo, Nick Ut, tirou uma foto minha fugindo do fogo, a foto que hoje é tão famosa.
Eu me lembro que tinha 9 anos, era apenas uma menina.
Naquela noite, nós do povoado havíamos ouvido que os vietcongues estavam vindo e que eles queriam usar a vila como base.
Então, quando já era dia, eles vieram e iniciaram os combates no povoado.
Nós estávamos muito assustados.
Eu me lembro que minha família decidiu procurar abrigo em um templo, porque nós acreditávamos que lá era um lugar sagrado.
Nós acreditávamos que, se nos escondêssemos lá, estaríamos a salvo.
Eu não cheguei a ver a explosão da bomba de napalm; só me lembro que, de repente, eu vi o fogo me cercando.
De repente, minhas roupas todas pegaram fogo, e eu sentia as chamas queimando meu corpo, especialmente meu braço.
Naquele momento, passou pela minha cabeça que eu ficaria feia por causa das queimaduras, que eu não ia mais ser uma criança como as outras.
Eu estava apavorada, porque de repente não vi mais ninguém perto de mim, só fogo e fumaça.
Eu estava chorando e, milagrosamente, ao correr meus pés não ficaram queimados.
Só sei que eu comecei a correr, correr e correr.
Meus pais não conseguiriam escapar do fogo, então eles decidiram voltar para o templo e continuar abrigados por lá.
Minha tia e dois de meus primos morreram.
Um deles tinha 3 anos e o outro só 9 meses, eram dois bebês.
Então, eu atravessei o fogo.
Queimaduras
O fotógrafo Nick Ut nos levou para um hospital das redondezas.
Assim que ele nos deixou lá, foi para uma sala escura revelar as fotos.
Depois, me falaram que eu e as outras pessoas feridas seriam transferidas para o hospital de Saigon.
Dois dias depois, meus pais me encontraram no hospital.
Eu passei bastante tempo no hospital: 14 meses.
Os médicos fizeram 17 cirurgias para curar as queimaduras de primeiro grau.
Metade do meu corpo ficou queimada.
Aquele foi um momento decisivo na minha vida.
A partir daí, eu comecei a sonhar em como ajudar outras pessoas. Meus pais guardaram a foto, que tinha saído num jornal, e depois a mostraram para mim.
"Esta é você, quando você estava ferida", disseram eles. Eu não consegui acreditar que era eu, era uma foto aterrorizante.
Eu acho que todas as pessoas deveriam ver essa foto, mesmo hoje.
Porque essa foto mostra claramente como uma guerra é terrível para as crianças.
Você pode ver o terror no meu rosto. Basta ver a foto, para as pessoas aprenderem.