sábado, 9 de agosto de 2008

A POLÍCIA E SUA SUCESSÃO DE ERROS.

DEPOIS DESTAS , COMO CONFIAR NA POLÍCIA?










Segurança, pelo menos esta deveria ser a primeira sensação de um cidadão de bem ao avistar uma viatura policial em qualquer parte do mundo. Mas esse sentimento ainda é algo bem distante da realidade brasileira, já que temos assistido a diversas atrocidades promovidas por uma polícia cada vez mais incompetente e arbitrária .
Não faltam exemplos para ilustrar que a preservação da dignidade e da vida humana tem sido a última coisa que se passa pela cabeça de 99% de nossos policias. Casos como o do menino João Roberto (de apenas 3 anos) covardemente assassinado por PM,s em julho deste ano, na Barra da Tijuca, não podem ser tratados como ”fatos isolados” e muito menos como um problema recente na nova geração militar.

E tanto não são, que bastaram apenas alguns dias para que a situação novamente se repetisse várias vezes no país. Uma semana após a PM carioca fuzilar o carro da família de João Roberto, a polícia paranaense também resolveu atirar contra o carro em que viajava a jovem Rafaeli Ramos Lima (21)  e um amigo, ela foi atingida na cabeça e morreu logo após dar entrada no hospital da cidade , o rapaz teve uma bala alojada na bochecha mas sobreviveu.

E não parou por aí, três dias depois a polícia voltaria a matar um inocente no Rio de Janeiro. A equipe de reportagem do SBT flagrou o momento em que o administrador Luiz Carlos Soares da
costa, de 36 anos, foi assassinado por PM,s dentro de seu automóvel enquanto era vítima de um seqüestro relâmpago na linha Amarela.

Nas imagens ainda é possível ver um dos policias desferindo um chute em Luiz Carlos, que agonizava no chão antes de ser arrastado como um lixo para a ambulância.

Como se toda desgraça ainda não fosse suficiente, dois dias depois a Polícia Militar Pernambucana disparou doze vezes contra o carro em que estava a garota Maria Eduarda Ramos, de 9 anos. Atingida no tórax a menina não resistiu  e morreu logo em seguida.
De volta ao Rio, dois Pm,s ainda são os principais suspeitos do desaparecimento da engenheira de produção Patrícia Franco,de 24 anos. O carro dela foi encontrado as margens do canal Marapendi,na Barra da Tijuca, parte traseira se encontrava virada para água, os vidros quebrados e o porta-malas aberto, nele a perícia encontrou três fragmentos de balas usadas em pistolas calibre 380 ou ponto 40 (as mesmas utilizadas pela polícia,). O corpo de bombeiros realizou buscas durante ts dias pelo canal e não encontrou Patrícia.

Qualquer semelhança entre os fatos não são meras coincidências e sim fruto do total despreparo de uma instituição que resolveu banir inteligência, educação, e o diálago do seu Curso de Formação Militar. A polícia escolheu a agressividade e a intolerância como a chave principal de uma operação.

Quando o assunto é violência a polícia carioca se destaca, mesmo assim o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, insiste em manter a sua política das mortes, que  ele prefere denomnar como “Política de Segurança”.
E tudo isso tem uma explicação, a idéia de que “bandido bom é bandido morto” é facilmente aceita pela sociedade, e sem dúvida contribui para que as autoridades policiais cada vez mais se especializem em matar pobres e pretos inocentes nos morros, se redimindo facilmente com a opinião pública, afinal “São bandidosné?

Infelizmente, várias pessoas, do conforto de seu apartamento, aplaudem uma polícia que sobe a favela  e agride ou atira primeiro para depois perguntar quem é. Mas essas se
esquecem que amanhã, no asfalto, podem ser a próxima vítima dos fardados.

ouvi autoridades dizendo que os brasileiros querem uma polícia eficiente e atuante, e realmente queremos, mas abrimos mão de uma corporação criminosa, assassina e corrupta.