Em uma entrevista publicada esta semana pelo jornal Zero Hora, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), defendeu os privilégios de políticos e classificou-os como "homenagem à democracia".Segundo o senador as mordomias foram criadas "para que os deputados fossem livres e seus salários não o fizessem miseráveis".
Sarney ainda reforçou o sentimento de normalidade diante do fato de ter usado um helicóptero da PM maranhense para voos pessoais até sua ilha particular:
" Quando a legislação diz que o presidente do Congresso tem direito a transporte de representação, estamos homenageando a democracia, cumprindo a liturgia das instituições. Por conta das prerrogativas do cargo, tenho direito a transporte de representação. Andei em um helicóptero do governo do Estado, não era particular " .
Duas coisas chamam atenção nessa entrevista. A primeira é que o erro do presidente do Senado se encontra justamente no fato de não ter usado um helicóptero particular, uma vez que sua viagem era para fins pessoais. A outra é a seguinte: Como o próprio Sarney falou, seu alto salário o permite ser livre.
Por isso não cola esse papo de que ele está usando o que é do governo para não depender das aeronaves de empresários interessados em vencer licitações, o senador é muito bem remunerado e tem sim condições de custear seu transporte sem viver escorado nos recursos públicos.
O Ministério da Honestidade adverte: Os privilégios políticos até podem ser uma homenagem à aristocracia, mas "à democracia" jamais.
Por isso não cola esse papo de que ele está usando o que é do governo para não depender das aeronaves de empresários interessados em vencer licitações, o senador é muito bem remunerado e tem sim condições de custear seu transporte sem viver escorado nos recursos públicos.
O Ministério da Honestidade adverte: Os privilégios políticos até podem ser uma homenagem à aristocracia, mas "à democracia" jamais.
4 comentários:
Que saudade dos militares!!
O escárnio que exala de tal afirmação começa a nos fazer sentir saudades dos militares no Brasil.
A corrupção escancarada, consentida e defendida por nossa decrépita e desavergonhada classe política nos suscita a vontade de clamar pelo que resta de sentimento cívico neste pobre rico país: a austeridade e a mão de ferro dos militares.
A corrupção avança de modo tão sórdido e avassalador que AI-5 já está fraco para conter as consequências sobre o combalido povo brasileiro.
Generais, Brigadeiros e Almirantes, é chegada a hora. Chega de corrupção e Plutocracia!!
Não é por aí Luiz
Prezado Luiz,
Por mais que a indignação sua seja compartilhada pela maioria dos brasileiros, temos que deixar as emoções de lado, visto que não será solução para o Brasil, qualquer tentativa de retorno dos militares no poder.
Onde está a participação ? Seja nas ruas, redes sociais ou e-mails diretos aos políticos do CN.
A meu ver, a sociedade ainda não exercita a sua força nas ruas e nas redes sociais, suficiente para que o CN se assunte e ouça o seu clamor.
Precisamos:
1. Extinguir o voto secreto para julgamento do seus pares.
2. Definir o que é imunidade e impunidade. Atualmente maus políticos se escondem na imunidade, para qualquer ato que traga prejuízo aos cofres públicos. A imunidade deve ter julgamento político e impunidade deve ser julgada pelo STF. Se culpado, perder o mandato, devolver aos cofres públicos qualquer valor desviado e pagar multa, como ocorre no TCU.
3. Colocar em prática a A Lei da Ficha Limpa.
Sarney só existe no Congresso, porque eleitores do Amapá votaram nele. A sociedade tem responsabilidade na manutenção de figuras que jogam contra o povo.
Saudade dos milicos?
Sarney foi cria dos militares. Esse pulha fez carreira política justamente no período da ditadura. Só mudou de lado na última hora, ao ser indicado vice do Tancredo. Depois, todo mundo sabe o que aconteceu...
Sarney foi cria dos militares. Esse pulha fez carreira política justamente no período da ditadura. Só mudou de lado na última hora, ao ser indicado vice do Tancredo. Depois, todo mundo sabe o que aconteceu... [2]
A ditadura rifou o Brasil. Literalmente.
Postar um comentário