Na contramão de muitos orgãos da imprensa nacional que se calam diante das verdades que pairam sobre esse país,jornalistas do exterior despertaram para uma situação bastante comum no cénario político brasileiro.
A revista britânica The Economist comparou a eleição de José Sarney a presidência do senado como"...um regresso a uma era de políticas semifeudais que ainda prevalecem em alguns cantos do Brasil e puxam o resto dele para trás."
A reportagem lembra que "Esta é a terceira vez em sua carreira que ele ocupa esse cargo poderoso, que dá a ele um grau de controle sobre a agenda do governo e oportunidades para nomear funcionários públicos."
A The economist acredita que a escolha de Sarney vai fortalecer o seu poder no Maranhão "onde alguns moradores mantinham esperanças de que sua influência estivesse começando a ruir".
Em alguns trechos, a matéria cita as diversas situações de precaridade em que se encontra o estado onde o atual presidente do senado mantem um grande curral eleitoral,por exemplo,destaca que lá a taxa de mortalidade infantil "...é 60% mais alta do que a média brasileira".
A Revista salienta ainda que não é incomum que apenas um homem ou uma família domine Estados no nordeste, mas que isso estaria mudando.
Segundo a The Economist ,o controle da família Sarney no Maranhão é reforçado pelo fato de ela ser proprietária de uma estação de TV afiliada a Rede Globo e que, no meio das novelas, "costuma exibir reportagens favoráveis ao clã".
"O controle das estações de televisão e rádio é particularmente útil no interior do Maranhão, onde a maioria do eleitorado é analfabeto, e onde Sarney encontra a maior parte de seu apoio", diz a "Economist".
Ao tomar conhecimento da publicação,Sarney classificou a reportagem como "imprecisa e leviana"e disse que vai estudar as medidas que pretende adotar contra a revista.
Minha Opinião:
A The Economist disse a mais pura verdade.
O triste de tudo isso é saber que a imprensa internacional se interessa mais pelo assunto do que a local e esta última raramente tem coragem de expor a sociedade que ainda existe o coronelismo no país.
Mas também pudera,como voçê mesmo pode ler na matéria acima,existe uma troca de favores entre a família Sarney e a maior organização de notícias do país, a(Globo).
Simplesnente,lamentável...
A reportagem lembra que "Esta é a terceira vez em sua carreira que ele ocupa esse cargo poderoso, que dá a ele um grau de controle sobre a agenda do governo e oportunidades para nomear funcionários públicos."
A The economist acredita que a escolha de Sarney vai fortalecer o seu poder no Maranhão "onde alguns moradores mantinham esperanças de que sua influência estivesse começando a ruir".
Em alguns trechos, a matéria cita as diversas situações de precaridade em que se encontra o estado onde o atual presidente do senado mantem um grande curral eleitoral,por exemplo,destaca que lá a taxa de mortalidade infantil "...é 60% mais alta do que a média brasileira".
A Revista salienta ainda que não é incomum que apenas um homem ou uma família domine Estados no nordeste, mas que isso estaria mudando.
Segundo a The Economist ,o controle da família Sarney no Maranhão é reforçado pelo fato de ela ser proprietária de uma estação de TV afiliada a Rede Globo e que, no meio das novelas, "costuma exibir reportagens favoráveis ao clã".
"O controle das estações de televisão e rádio é particularmente útil no interior do Maranhão, onde a maioria do eleitorado é analfabeto, e onde Sarney encontra a maior parte de seu apoio", diz a "Economist".
Ao tomar conhecimento da publicação,Sarney classificou a reportagem como "imprecisa e leviana"e disse que vai estudar as medidas que pretende adotar contra a revista.
Minha Opinião:
A The Economist disse a mais pura verdade.
O triste de tudo isso é saber que a imprensa internacional se interessa mais pelo assunto do que a local e esta última raramente tem coragem de expor a sociedade que ainda existe o coronelismo no país.
Mas também pudera,como voçê mesmo pode ler na matéria acima,existe uma troca de favores entre a família Sarney e a maior organização de notícias do país, a(Globo).
Simplesnente,lamentável...
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