Engana-se o doente que espera encontrar alívio imediato para sua dor em
um hospital da Prefeitura de Juiz de Fora. Na Regional Leste, por
exemplo, o atendimento pode demorar mais de sete horas.
Enquanto isso, o prefeito Custódio Mattos esbanja dinheiro com o tal projeto denominado de "Nova Juiz de Fora", obras avaliadas em R$ 66 milhões (segundo a própria prefeitura), e grande parte delas totalmente desnecessárias para o momento.
Enquanto isso, o prefeito Custódio Mattos esbanja dinheiro com o tal projeto denominado de "Nova Juiz de Fora", obras avaliadas em R$ 66 milhões (segundo a própria prefeitura), e grande parte delas totalmente desnecessárias para o momento.
Na última segunda-feira (12) , após uma forte dor de estômago, tive a infelicidade de buscar atendimento médico na Regional Leste, cheguei lá às 13:30 h e só consegui ser "avaliado" às 20:00h.
Para comprovar esse total descaso da administração municipal com a saúde, filmei o depoimento de outros pacientes revoltados que se encontravam na mesma situação que a minha.
Se o hospital estivesse passando por um momento atípico devido a um surto de enfermidades, ocorrências de graves acidentes ou algo do tipo, até poderíamos levar isso em conta. Mas acontece que o problema da sáude no município é de longa data e, pelo que podemos perceber, nada se tem feito para resolver a questão.
Esse assunto é muito preocupante, talvez até mais do que se possa imaginar, pois muita das vezes o tempo de espera é um fator determinante para a vida ou morte do paciente.
Além dessa demora desumana no socorro, quando a pessoa consegue chegar diante do médico já encontra um profissional física e mentalmente cansado, que emite o primeiro diagnóstico que lhe vem a cabeça após duas ou três perguntinhas. Assim, (sem exames, sem nada), o cidadão acaba retornando para casa do mesmo jeito que chegou, e as vezes até pior.
A desculpa da Secretaria de Saúde -como
sempre- , deve ser a de que os hospitais de urgência e emergência só
ficam sobrecarregados porque a população não busca o atendimento inicial
nos postos comunitários, conhecidos aqui como (UAPS). Acontece que muitos desses postos também sofrem com a falta de médico e a quantidade de consultas é limitada. Para conseguir uma vaga, pelo menos no meu bairro, é preciso madrugar na fila que se forma na porta da unidade.
De acordo com o último boletim médico divulgado, é grave o estado de saúde da saúde pública de Juiz de Fora. No momento ela se encontra em coma, no CTI, e respira com a ajuda de aparelhos.
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