Já se passaram 122 anos após a abolição da escravatura mas o Brasil ainda tem muito o que aprender em relação aos direitos dos negros.
Embora tenha ocorrido uma importante melhora na qualidade de vida dos afrodescendentes devido a diversas políticas de inclusão social,o país ainda possui enormes problemas oriundos do preconceito e da desigualdade racial.
Em comparação com os brancos,os negros possuem maiores índices de analfabetismo e desemprego,menores salários e uma grande diferença na questão do acesso às universidades. Uma matéria divulgada hoje no "O Dia Online"com base na pesquisa (Pnad2009) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) comprova essa situação.
No começo desse ano o governo de São Paulo lançou o "Salariômetro", site onde é possivel calcular a média salarial dos trabalhadores em várias regiões do país.Um dos cálculos mostrou que um cozinheiro branco de 50 anos recebe,em São Paulo,salário médio de R$ 783,enquanto um trabalhor negro,na mesma profissão,recebe em média R$ 656 .
Quando o assunto se refere à abordagens policiais,também é possível identificar uma diferença nos procedimentos adotados por parte da polícia. Brancos são tratados de uma forma,negros são tratados de outra. Não são raros os casos onde a polícia mata um pobre,preto,(inocente ) e registra o fato como "resistência seguida de morte".
Outro fator que chama atenção no país é a questão do preconceito velado,as pessoas são racistas mas tentam esconder esse defeito. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo sobre preconceito em 2003 ,detectou que 87% dos entrevistados diziam que o Brasil é um país racista,mas apenas 4% admitiam,para sí próprios,qualquer tipo de preconceito.
As emissoras de televisão também tentam disfarçar o seu papel racista na sociedade,para isso estabelecem "cotas" para jornalistas ou atores negros no espaço da telinha. Na maior parte das vezes,principalmente em novelas,o que conseguem é fomentar ainda mais o racismo através de personagens malandros,escravos,alcoólatras ou condenados ao subemprego.
Nessa semana uma grave denúncia de preconceito contra uma estudante de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) tráz uma clara ideia de que muita coisa ainda precisa mudar para os negros nesse país.
Em comparação com os brancos,os negros possuem maiores índices de analfabetismo e desemprego,menores salários e uma grande diferença na questão do acesso às universidades. Uma matéria divulgada hoje no "O Dia Online"com base na pesquisa (Pnad2009) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) comprova essa situação.
No começo desse ano o governo de São Paulo lançou o "Salariômetro", site onde é possivel calcular a média salarial dos trabalhadores em várias regiões do país.Um dos cálculos mostrou que um cozinheiro branco de 50 anos recebe,em São Paulo,salário médio de R$ 783,enquanto um trabalhor negro,na mesma profissão,recebe em média R$ 656 .
Quando o assunto se refere à abordagens policiais,também é possível identificar uma diferença nos procedimentos adotados por parte da polícia. Brancos são tratados de uma forma,negros são tratados de outra. Não são raros os casos onde a polícia mata um pobre,preto,(inocente ) e registra o fato como "resistência seguida de morte".
Outro fator que chama atenção no país é a questão do preconceito velado,as pessoas são racistas mas tentam esconder esse defeito. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo sobre preconceito em 2003 ,detectou que 87% dos entrevistados diziam que o Brasil é um país racista,mas apenas 4% admitiam,para sí próprios,qualquer tipo de preconceito.
As emissoras de televisão também tentam disfarçar o seu papel racista na sociedade,para isso estabelecem "cotas" para jornalistas ou atores negros no espaço da telinha. Na maior parte das vezes,principalmente em novelas,o que conseguem é fomentar ainda mais o racismo através de personagens malandros,escravos,alcoólatras ou condenados ao subemprego.
Nessa semana uma grave denúncia de preconceito contra uma estudante de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) tráz uma clara ideia de que muita coisa ainda precisa mudar para os negros nesse país.
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