domingo, 15 de março de 2009

Resgate de helicóptero termina em tragédia.

Nos útimos instantes deu tudo errado.

Um resgate aéreo terminou em tragédia na última quinta(12)em Israel.
Após entrar acidentalmente em um campo minado próximo a Jerusalém enquanto fazia uma caminhada com amigos,um jovem de 24 anos ficou ferido.

O exército enviou um helicóptero para prestar socorro a vítima,a operação de resgate parecia perfeita,mais quando se aproximava a hora de coloca-lo na aeronave o pior aconteceu,ele despencou de uma altura de 100m sendo lançado violentamente de encontro ao chão.

O Homem ainda chegou a ser levado ao hospital,mais morreu em decorrência dos ferimentos.
O exército de Israel prometeu abrir uma investigação para apurar as possíveis falhas.

domingo, 8 de março de 2009

Polícia atira em inocente e culpa Guarda-Chuva.


TROPA DE ELITE EM SP NÃO SABE DIFERENCIAR ARMA DE GUARDA-CHUVA.

A polícia brasileira vem se tornando recordista no índice de atentados contra a vida de pessoas inocentes, desta vez a vítima é o vendedor André Luiz de Souza, 29 anos, que foi baleado por policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Paulo.


Após o término do expediente de trabalho em uma conceituada rede de lojas do Morumbi Shopping, André e duas amigas entraram em um táxi, as moças desembarcaram primeiro, ele continuou a corrida, até que o veículo foi interceptado a tiros por uma viatura do GOE na Avenida Cupecê em Americanópolis (zona sul de SP) por volta das 0h30 da última terça- feira.


A equipe obrigou o vendedor a descer do carro com as mãos para cima e se deitar no chão, mesmo obedecendo às ordens e sem apresentar qualquer tipo de resistência, ele não escapou de levar um tiro em cada perna.

Segundo André, ao perceberem que haviam baleado um inocente, os homens do Grupo de Elite da Polícia Civil ainda pensaram em exterminá-lo, pois chegou a ouvir a seguinte exclamação:

“E aí? Vai matar ou não?”


Os policiais não prestaram socorro à vítima que eles mesmos fizeram e pediram que o taxista o conduzisse para o hospital Saboya.No caminho, o rapaz pediu que fosse levado para outro Hospital ,onde possui convênio.


Na ocorrência registrada pelos própios homens envolvidos no incidente, eles alegaram ter abordado o táxi por suspeita de roubo. Relataram que, momentos antes, tinham recebido a denúncia de que um taxista fizera um sinal "que parecia um pedido de socorro".

No banco de trás do veículo, haveria um negro encolhido.

Em outro ponto, dizem ter “confundido” o guarda-chuva do vendedor com uma arma.


O taxista não quis gravar entrevista mais classificou a atitude do (GOE) como “desnecessária”.

Já André,não tem dúvidas,ele acredita ter sido vítima de preconceito racial.


Agora cá pra nós, um grupo de elite não saber diferenciar um guarda chuva de uma arma?

Deus que nos livre e guarde dessa polícia!

sábado, 7 de março de 2009

Favela Naval 12 anos

Quando a farda esconde um bandido !

Um dos maiores escândalos de violência policial no Brasil está completando 12 anos.Era março de 1997, quando o país tomou conhecimento das barbáries promovidas por policias do 24º Batalhão da PM de Diadema-SP, contra os moradores da Favela Naval.

As imagens feitas pelo cinegrafista amador Francisco Romeu Vanni flagraram dez PM’s que usavam do poder concedido pelo Estado, para aterrorizar a comunidade, torturando,extorquindo e até mesmo matando pessoas que não possuíam nenhum tipo de envolvimento com o crime.


As cenas chocantes que até hoje causam indignação e revolta naqueles que as assistem, tiveram imensa repercussão e as instituições policiais brasileiras foram duramente criticadas entre a imprensa e entidades de direitos humanos internacionais.

A responsável pelo escritório londrino da Anistia Internacional na época, Fiona Macaulay, foi segura ao comentar a ação dizendo: "A violação dos direitos humanos praticada pela PM no Brasil é generalizada".


Morador da área e antigo conhecedor do problema, o cinegrafista amador só precisava de uma posição estratégica e paciência, pois a polícia logo iria aparecer, e quando chegasse, o terror estaria formado para a comunidade da favela Naval.


Foram quatro dias de filmagens, em cada atuação os policiais se mostravam mais violentos, mais bandidos.

Na madrugada do dia 7 de março de 1997, a situação chegaria ao extremo, os Pm’s abordaram um gol que passava pela favela para roubar os ocupantes do veículo,como os três homens não tinham dinheiro,foi impossível escapar das torturas praticadas por quem deveria estar protegendo a sociedade.


O motorista do gol, Jefferson Sanches Caputi, foi um dos mais espancados, os militares o deitaram sobre o carro e passaram a agredi-lo com golpes de cassetetes pelo corpo, o soldado Nélson Soares da Silva Júnior optou por bater nos pés do rapaz, enquanto o companheiro Otávio Lourenço Gambra, preferiu desferir golpes na cabeça, braços,costas e abdômen.

Depois de vários minutos de covardia, os amigos foram liberados e entraram no carro embaixo de uma chuva de cacetadas.Mas ainda não estava bom para o Soldado Gambra, também conhecido como (Rambo),ele queria mais, e então efetuou dois disparos contra o automóvel,ferindo e matando o conferente Mário José Josino.


Tudo aconteceu na frente das câmeras, não foi preciso mais nada, as provas estavam ali, e agora, a quadrilha policial estava com os dias contados.

A justiça, tão logo tomou conhecimento dos casos, resolveu atuar contra o bando, diversos órgãos de defesa dos Direitos Humanos e afins também entraram na batalha, a população indignada cobrava uma resposta das autoridades.


Em outubro e novembro de 1998 foram condenados os ex- Policiais Otávio Gambra (a 65 anos de reclusão) e Maurício Louzada (a 27 anos de reclusão) pela justiça comum. Em 1999 foram condenados por abuso de autoridade os ex-policiais: Ricardo Luiz Buzeto (2 anos de detenção), Demontier Figueiredo (1 anos e 6 meses), Adriano Oliveira (1 ano e 6 meses), Rogério Neri Bonfim (6 anos), Sargento Reinaldo José Santos (10 dias); e Nelson Soares a 18 anos por tentativa de assassinato e 11 abusos de autoridade.


Em maio de 99 desembargadores do Tribunal de Justiça anularam o júri que condenou o policial Otávio Gambra a 65 anos de prisão e determinaram novo julgamento, que aconteceu no ano seguinte e determinou uma sentença de 47 anos de prisão. No ano de 2001 o Tribunal de Justiça acatou recuso da defesa e diminuiu a pena de Gambra para 15 anos de reclusão.O Tribunal de Justiça anulou em 200 o julgamento de Maurício Gomez Lousada e Nelsom Soares da Silva Júnior,por considerar que os jurados contrariaram os autos do processo.Foi determinado que os réus aguardassem o novo julgamento em liberdade.

Analisando a questão.


Embora muitos façam vistas grossas, ainda é bastante comum encontrar no país uma polícia preconceituosa,que tem a palavra pobreza como sinônimo de criminalidade,que quando está em um bairro de classe média diz:“Bom dia Senhor” e na periferia “Encosta na parede Vagabundo”.


As instituições policiais precisam ser humanizadas, e já! ,mas é mais fácil acreditar que essa história aconteceu numa cidade muito longe,muito longe daqui, que tem favelas que parecem as favelas daqui e tem problemas que parecem os problemas daqui.





Excomungados!

Mesmo com as circunstâncias da situação, a Igreja Católica não voltou atrás e optou por seguir em uma linha conservadora,reafirmando seus dogmas, mostrando- se intolerável até em assuntos que colocam em jogo a vida de seus fiéis.
Ao tomar conhecimento sobre a realização do aborto na menina de 9 anos, grávida de gêmeos após sofrer violência sexual pelo padrasto em Alagoinha(PE) ,o arcebispo de Recife e Olinda,
dom
José Cardozo Sobrinho não teve misericórdia e resolveu excomungar a mãe da gestante e a equipe médica envolvida no procedimento,a menina só foi poupada do castigo imposto pela Igreja por ser menor de idade.

O médico Olímpio Moraes disse que se a gravidez continuasse o dano seria pior, pois levaria a uma gravidez de alto risco.
"O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar", informa o médico.

Se por um lado o arcebispo mostrou-se visívelmente incomodado e escandalizado com o interrompimento da gravidez,pelo outro surprendeu ao minimizar a questão da violência praticada contra a menina.

Segundo ele, o crime de estupro não está incluído nos delitos gravíssimos da igreja que causam a excomunhão automática -como aborto, heresia e violência física contra o papa-, apesar de ser considerado "pecado". Por isso,o padrasto que estuprou a garotinha não foi punido com a excomunhão.
"De acordo com a lei de Deus, a igreja condena todos os pecados. Homicídio é pecado. Quem comete não está excomungado, mas é um pecado grave. Roubar, assaltar e estuprar também são pecados, mas não tão graves quanto aborto."

Analisando pelo que foi dito por dom José Cardozo sobrinho,a lei da Igreja é bastante incompriensível,pois se alguém comete uma violência física contra o Papa, logo está praticando um "crime gravíssimo contra a igreja",se uma criança de 9 anos sofre uma violência sexual,isso é pecado, mais já não é uma coisa tão grave assim. Seria o papa mais importante do que essa menina?

Vai entender né?