
Embora existam fortes indícios de fanatismo religioso em uma carta deixada pelo assassino,dificilmente alguém conseguirá explicar ao certo o que o motivou a praticar tamanha barbárie.Especialistas acreditam que o episódio pode estar associado ao diagnóstico de esquizofrenia,mas também não descartam a possiblidade de um ódio mortal adquirido em decorrência do bulling que,segundo colegas,marcou a vida escolar de Wellington Menezes .
Poderíamos estar discutindo aqui a questão da segurança na escola ou defendendo um policiamento exclusivo para cada instituição de ensino,como erroneamente fizeram alguns veículos de comunicação.Mas é importante lembrar que esse tipo de atentado é imprevisível,e nenhum estado brasileiro teria efetivo policial suficiente para cobrir todos os colégios existentes.
Nem mesmo a polícia dos EUA-considerada uma das melhores do mundo- conseguiu evitar tragédias semelhantes.
O que se pode questionar nessa história toda é a facilidade com que qualquer pessoa consegue comprar armas de fogo,dispositivos e munições do comércio clandestino no país.Apesar da Lei 10.826 de 22/12/2003(Estatuto do desarmamento) tentar controlar a circulação e posse desses objetos,eles constantemente entram escondidos por nossas fronteiras,são desviados de quartéis da polícia ou depósitos de fóruns,e até mesmo roubados de pessoas que possuem o chamado "porte legal".
O mais assustador é que ninguém-nem mesmo as autoridades- sabem com exatidão a quantidade de armas"frias" no Brasil.
Pode ser assustador mas a verdade é uma só: Se de hoje para amanhã algum maluco quiser repetir o "Massacre de Realengo",basta comprar sua arma de fogo na esquina mais próxima.
Aí,salve-se quem puder !
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