Conhecer
os principais tipos de arma do mundo é parte da função de um policial de elite, saber diferenciar arma de uma furadeira elétrica, é obrigação.

Na úlitma quarta-feira(19), o fiscal de supermercado Hélio Barreira Ribeiro, de 47 anos, foi covardemente assassinado por um policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PMERJ, durante uma incursão do grupo de elite no Morro do Andaraí. O erro de Hélio -se é que podemos assim dizer- foi estar no terraço de sua casa consertando um toldo de plástico com uma furadeira na mão.
Acreditando que a ferramenta elétrica usada pelo fiscal se tratava de uma submetralhadora, o cabo Leonardo Albarello, com 12 anos de polícia, efetuou contra ele um tiro certeiro de fuzil 7.62 .
O disparo ocorreu de aproximadamente 40m de distância e perfurou o pulmão da vítima. No dia seguinte a morte, o comandante do Bope, tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo Moraes tentou justificar o erro durante uma coletiva de imprensa, para isso comparou as semelhanças entre a ferramenta e arma através de imagens desses objetos. O comandante ainda classificou como "correto" o procedimento do atirador.
Ponto de vista:
Não dá para assistir esse caso e ficar calado, como é que pode um inocente pai de família ser morto dessa forma e o procedimento ainda ser classificado como correto pelo comandante da tropa?
O policial tem sim todo o direito de preservar sua vida quando atacado, mas não pode ser orientado a matar o primeiro suspeito que vê pela frente.
A política de segurança do Rio de Janeiro está invertendo a ordem natural das regras, criou-se o pensamento de que nas comunidades periféricas"todo mundo é bandido até que se prove o contrário" , estabeleceu-se como lei o "atire primeiro e pergunte depois".
Sem sombra de dúvida a história de Hélio se repete em grande parte das invasões,a diferença ,porém,é que muitas vezes os inocentes entram para lista dos" criminosos mortos em confrontos com a polícia".São raros os veículos de imprensa dispostos a subir o morro para levantar informações sobre a verdadeira identidade do suposto bandido, assim a polícia se sente a vontade para sair matando a torto e a direito.
Se o comando do BOPE tem a coragem de considerar o procedimento correto nesse caso vergonhoso para o país, já deu para entender que a ordem é mesmo "entrar pela favela e deixar corpo no chão". É inadimissível que o Estado seja conivente com essas execuções, as autoridades não podem criar um exército de assassinos oficializados com licença para matar.
Como que fica a família da vítima agora? Adianta alguma coisa pedir desculpas? Adianta indenizar? Quanta hipocrisia!!!!
Acreditando que a ferramenta elétrica usada pelo fiscal se tratava de uma submetralhadora, o cabo Leonardo Albarello, com 12 anos de polícia, efetuou contra ele um tiro certeiro de fuzil 7.62 .
O disparo ocorreu de aproximadamente 40m de distância e perfurou o pulmão da vítima. No dia seguinte a morte, o comandante do Bope, tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo Moraes tentou justificar o erro durante uma coletiva de imprensa, para isso comparou as semelhanças entre a ferramenta e arma através de imagens desses objetos. O comandante ainda classificou como "correto" o procedimento do atirador.
Ponto de vista:
Não dá para assistir esse caso e ficar calado, como é que pode um inocente pai de família ser morto dessa forma e o procedimento ainda ser classificado como correto pelo comandante da tropa?
O policial tem sim todo o direito de preservar sua vida quando atacado, mas não pode ser orientado a matar o primeiro suspeito que vê pela frente.
A política de segurança do Rio de Janeiro está invertendo a ordem natural das regras, criou-se o pensamento de que nas comunidades periféricas"todo mundo é bandido até que se prove o contrário" , estabeleceu-se como lei o "atire primeiro e pergunte depois".
Sem sombra de dúvida a história de Hélio se repete em grande parte das invasões,a diferença ,porém,é que muitas vezes os inocentes entram para lista dos" criminosos mortos em confrontos com a polícia".São raros os veículos de imprensa dispostos a subir o morro para levantar informações sobre a verdadeira identidade do suposto bandido, assim a polícia se sente a vontade para sair matando a torto e a direito.
Se o comando do BOPE tem a coragem de considerar o procedimento correto nesse caso vergonhoso para o país, já deu para entender que a ordem é mesmo "entrar pela favela e deixar corpo no chão". É inadimissível que o Estado seja conivente com essas execuções, as autoridades não podem criar um exército de assassinos oficializados com licença para matar.
Como que fica a família da vítima agora? Adianta alguma coisa pedir desculpas? Adianta indenizar? Quanta hipocrisia!!!!
Veja a arte feita pelo portal do Jornal "O DIA"
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